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Protocolo de Colaboração

No passado dia 07.02.2011 foi celebrado um Protocolo de Colaboração entre as Águas de Coimbra e a UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas) relativo à participação no projecto “Estratégia, Coordenação e programação do sector de água e saneamento em São Tomé e Príncipe” financiado pela Comissão Europeia e pelo Governo de São Tomé. 

No âmbito deste Protocolo foram vários técnicos da Águas de Coimbra assegurar a formação de técnicos santomenses, ao longo de várias semanas, e em domínios tão diversos como a gestão comercial da rede de clientes, o atendimento a clientes, o “dimensionamento de um sistema hidráulico de abastecimento de água” , a detecção de fugas e perdas no transporte de água, bem como na implementação e gestão de software diverso como ferramenta de gestão de empresas gestoras deste tipo de serviços. 

O Objectivo Especifico deste projecto é o Fortalecimento da Governação do Sector Água e Saneamento em São Tomé e Príncipe, permitindo um Investimento Sustentável a curto e longo prazo. Esse Objectivo Especifico terá um impacto positivo na redução das Doenças de Origem Hídrica, no aumento no Acesso à Água Potável e ao Saneamento, bem como na redução da Pobreza, sendo, aliás estes os Objectivos Gerais da acção.

A AC foi escolhida como parceiro deste projecto dada a ampla experiência na produção, transporte e distribuição de água potável, a sua reconhecida capacidade de gestão e ainda a elevada preparação técnica dos seus profissionais. 

O sucesso da participação dos técnicos da Águas de Coimbra suscitou um pedido de aprofundamento desta relação de cooperação, por parte das autoridades locais, tendo dois dos seus dirigentes visitado a nossa empresa durante uma semana. 

O propósito da Águas de Coimbra é o de procurar estudar os domínios em que essa cooperação possa ser intensificada, aproveitando a capacidade técnica existente para gerar novas fontes de receita. Desta forma pretende-se prestar serviços de assessoria técnica em todas as áreas de gestão da empresa, do planeamento à execução de projectos, passando pela manutenção e gestão de redes, construção de infra-estruturas, planeamento financeiro e gestão de clientes, etc…

Esta iniciativa tem especial importância por se tratar da primeira vez que a empresa estuda a possibilidade de alargar o seu âmbito de actuação, num esforço que se espera venha a produzir, num futuro de médio prazo, resultados financeiros relevantes. Trata-se pois de dar corpo a um esforço de abertura da empresa ao exterior, numa lógica de potenciação das suas capacidades instaladas e de rentabilização dos investimentos efectuados nos últimos anos na sua modernização e requalificação.


Água - Visões de um planeta vivo!” é o tema da mostra de fotografia presente no Museu da Água. Resulta da selecção dos melhores trabalhos que participaram no concurso de fotografia que o Museu promoveu recentemente, sob a inspiração do tema desta exposição. Cerca de uma centena de fotografias foram a concurso, representando uma grande diversidade de olhares e perspectivas sobre a água. Na selecção que compõe esta mostra, encontram-se naturalmente os trabalhos vencedores: 1.º prémio para “Mar Salgado”, de Pedro de Oliveira Esteves; 2º Prémio - “Silêncios”, de Marcos Oliveira e 3º Prémio - “Deslizando na Onda”, de Filipe Barroso.

O conjunto de imagens aqui reunido ilustra uma reflexão mais profunda sobre a gestão do recurso água e o desenvolvimento sustentável do planeta, que está resumido na Carta de Saragoça. Elaborada em 2008, a Carta de Saragoça é - depois da Carta Europeia da Água, proclamada pelo Conselho da Europa, em 1968 -, o documento mais recente, teoricamente consistente e relevante em matéria de pedagogia ambiental sobre os problemas hídricos que afectam o planeta. Esta carta elenca todas as questões ambientais, sociais, económicas e políticas que, no presente e no futuro, envolvem a relação dos homens com a utilização do recurso água e apela, em última instância, à consciencialização dos indivíduos sobre estas matérias e ao dever cívico de todos para intervirem num diálogo público que contribua para resolução destas questões.