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 A diversidade da informação presente nas faturas da água, associado à variedade de conceitos debitados, na fatura da água, por outras entidades, obrigou-nos a melhorar a imagem da fatura.

A nova fatura, foi elaborada com o objetivo de disponibilizar um documento completo, claro e de fácil leitura para todos os clientes da Águas de Coimbra.

Para facilitar a adaptação a este novo formato, a Águas de Coimbra disponibiliza em faturas e pagamentos um pequeno esquema, onde encontrará o explicativo dos vários campos. 

 


A sensibilização da opinião pública para a importância do papel dos municípios no processo em curso de restruturação do sector da água em Portugal é o objectivo de uma conferência que se realiza a 28 de Fevereiro em Coimbra.

Promovida pela APDA, Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas e pela Águas de Coimbra, a conferência, intitulada ‘A Restruturação do Sector da Água em Portugal - O Papel dos Municípios’, decorrerá a partir das 9h no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra.

O debate, que conta com a participação de autarcas de municípios de todas as cores políticas e de vários especialistas na matéria, visa chamar a atenção dos consumidores para a necessidade de manter as competências dos municípios na gestão do sector.

"Por definição, a restruturação de alguma coisa que já está a funcionar é para a melhorar e é esse um dos tópicos fundamentais desta nossa discussão: que seja efectivamente para melhorar o serviço a custos aceitáveis por todos os estratos da população, desde os mais vulneráveis àqueles que podem pagar, ou seja, com tarifas também adequadas à prestação desse serviço", disse hoje à Lusa o presidente da APDA, Rui Godinho.

Por sua vez, o presidente do conselho de administração da Águas de Coimbra, Marcelo Nuno Gonçalves Pereira, salientou a necessidade de tornar público o debate sobre o sector da água por se tratar de "um sector muito relevante, sob o ponto de vista económico e sob o ponto de vista social", o que significa que "aquilo que nele acontece tem um reflexo directo e imediato na carteira dos consumidores, na medida em que as ineficiências se pagam caro".

"Qualquer ineficiência é traduzida, de forma mais directa ou indirecta, na carteira dos consumidores... ou por via das tarifas que pagam, ou por via dos impostos que pagam para cobrir prejuízos das entidades gestoras ou outras entidades participantes neste processo de captação, tratamento, distribuição e cobrança de água", observou.

Por essa razão, defende que "níveis crescentes de transparência e de consciência pública sobre este sector induzirão melhoria na afectação de recursos e, consequentemente, melhor eficiência e menores custos".

Ao contrário, "níveis crescentes de opacidade e de desinformação levam a que os agentes económicos e os cidadãos tenham comportamentos menos racionais e a que as distorções daí advenientes provoquem disfunções que nós todos pagamos, em termos de ineficiências no mercado", argumentou.

"O que nós queremos também [com esta conferência] é dar mais um contributo para que todos os agentes do sector, para que todas as entidades com responsabilidades na gestão, no planeamento, na regulação, na tutela deste sector tenham estímulo para que todas elas sejam cada vez mais transparentes e para que os cidadãos estejam cada vez mais conscientes", sustentou Marcelo Nuno Pereira.

"Assim, uns sabem que não devem onerar com ineficiência os serviços que prestam e outros sabem que devem exigir com consciência níveis elevados de satisfação em função de um determinado pagamento", insistiu.

No seu entender, o debate público é importante, porque há cidadãos pouco informados que "ora pagam muito e exigem pouco, ora pagam pouco e exigem muito, e entidades que prestam serviços e a quem muitas vezes dá jeito manter todas estas ineficiências, todas estas opacidades, porque é a forma que têm de esconder as suas próprias ineficiências".

O presidente da empresa Águas de Coimbra sublinhou a necessidade de "um debate amplo e sereno", porque "este é um sector que, pelas suas complexidades, é muito sujeito a mistificações e a jogos de espelhos que são sempre perniciosos, escondem sempre ineficiências, escondem sempre mau funcionamento de instâncias, de instituições que, no fundo, se traduzem ou em pior serviço ou em maiores custos".

"E é isto que devemos contribuir para debelar", rematou.

Fonte: www.noticiasaominuto.com